ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA LEGISLATURA, EM 18-12-2014.

 


Aos dezoito dias do mês de dezembro do ano de dois mil e quatorze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos vereadores Airto Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, Guilherme Socias Villela, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia e Reginaldo Pujol. Constatada a existência de quórum, o Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Alberto Kopittke, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Nereu D'Avila, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra. Do EXPEDIENTE, constou Ofício da vereadora Miriam Lourdes Bertolo Berres, Presidenta da Câmara Municipal de Cândido Godói – RS. A seguir, o Presidente concedeu a palavra, em TRIBUNA POPULAR, a Terezinha Alves Borges, Presidenta da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde – ABRASUS –, e Rosana Metrangolo, que discorreram sobre a saúde pública municipal. Em continuidade, nos termos do artigo 206 do Regimento, os vereadores Jussara Cony, Fernanda Melchionna, Dr. Thiago e Engº Comassetto manifestaram-se acerca do assunto tratado durante a Tribuna Popular. Os trabalhos foram suspensos das quatorze horas e quarenta e dois minutos às quatorze horas e quarenta e três minutos. Às quatorze horas e quarenta e quatro minutos, o Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os vereadores para Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pelos vereadores Professor Garcia e Jussara Cony e secretariados pelo vereador Guilherme Socias Villela. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelo 1º Secretário e pelo Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Passamos à

 

TRIBUNA POPULAR

 

A Tribuna Popular de hoje terá a presença da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde – Abrasus, que tratará de assunto relativo à saúde pública municipal. O tempo regimental de 10 minutos para manifestação será dividido entre duas oradoras. A Sra. Terezinha Alves Borges, Presidente, e a Sra. Rosana Metrangolo, estão com a palavra.

 

A SRA TEREZINHA ALVES BORGES: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores e as pessoas que estão nos assistindo, uma muito boa tarde. Abrasus – Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde usa pela segunda vez esta tribuna para trazer mais relatos e problemas que a gente sabe que o usuário do SUS está enfrentando. Nós temos um projeto que é Abrasus sem Fronteiras, e nesse projeto a gente visita postos de saúde, unidades básicas de saúde emergências de hospitais e verificamos situações, principalmente do usuário do SUS. Em 2013, nós fizemos visitas a vários locais e detectamos muitos problemas. Em 2014, voltamos aos mesmos locais e detectamos os mesmos problemas e alguns mais graves, entre eles a falta de médicos na Mário Quintana, Vila Jardim, Santo Agostinho, Esmeralda, Nova Gleba e uma situação muito preocupante no Morro dos Sargentos. Detectamos, também, demora no atendimento em vários postos, principalmente em um, muito preocupante, que é na UPA Zona Norte, onde um paciente pode ficar esperando até dez horas por esse atendimento, uma coisa humanamente impossível. Observamos falta de tecnologia em todos os postos. Nós tivemos uma reunião com o Secretário e ele falou que todos os postos já iriam estar... Mas isso não aconteceu. Um grande problema que a gente detectou, além de todos esses aqui citados, foi a segurança. Nos foi relatado o caso de um dos médicos da Unidade Básica de Saúde da Mário Quintana, que foi fazer uma visita a um paciente e não pôde voltar para o posto porque ficou no meio de um tiroteio. No Morro Santa Tereza, há médicos que não estão atendendo pela falta de segurança, porque eles já foram ameaçados. Na Vila dos Sargentos, além da falta de segurança, a estrutura física é degradante, é quase impossível que os médicos e os trabalhadores de saúde consigam fazer um atendimento, pelo menos básico, naquelas condições, e assim em vários outros postos. É por isso que nós estamos aqui, para trazer essa reivindicação e pedir a ajuda aos senhores. Antes de finalizar a minha fala, eu gostaria de dizer que a nossa preocupação continua muito grande em função do usuário do SUS, que é a grande vítima de toda essa situação. Nós vimos pedir, além de mencionar todos esses problemas, a assinatura de todos os Vereadores para a CPI da Saúde. Por enquanto era só isso. Muito obrigada.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Convidamos o Sra. Terezinha Alves Borges a fazer parte da Mesa.

 

A SRA. ROSANA METRANGOLO: Boa tarde, Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, público aqui presente. Gostei muito da oportunidade de estarmos aqui. Agradeço muito à Abrasus e ao Ver. Dr. Thiago, que nos possibilitou este momento. Nós fizemos uma pequena projeção para vocês assistirem a um pouquinho da realidade que vivemos todos os dias dentro da Saúde.

 

(Procede-se à apresentação em PowerPoint.)

 

A SRA. ROSANA METRANGOLO: Esta é uma das piores gestões que vivemos dentro da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. O ano de 2014 foi muito proveitoso para nós, fomos muito bem acolhidos na Comissão de Saúde e pelos demais Vereadores, que também nos deram sempre um caloroso atendimento. Mas a gente tem que dizer para vocês que, apesar de todos os movimentos, apesar de todas as acolhidas e encaminhamentos, nós tivemos poucas respostas até agora. Nós participamos de diversas manifestações dentro da Câmara, vimos denúncias criminosas acontecerem aqui, mas respostas, nenhuma. Nenhuma manifestação do Executivo até o presente momento. Nunca tivemos a sorte de sermos recebidos pelo Prefeito, pelo adjunto, pelo Secretário. Ainda tivemos uma reunião, há pouco tempo, gravíssima, após um homicídio no PACS, que não tinha um único representante da gestão e ainda tiveram a cara de pau de tentar responsabilizar a COSMAM por isso. Mas a COSMAM fez um excelente papel em todo ano de 2014, trabalhou arduamente durante o ano todo, junto com os funcionários, com os Vereadores; fez visitas a diversos estabelecimentos. Senhores, eu não vi nenhuma resposta. Eu sou enfermeira do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul, trabalho há 15 anos na Prefeitura. Eu, pessoalmente, respondi a dois processos judiciais por assédio e perseguição funcional. Ganhei em 1ª e em 2ª instância, no primeiro e no segundo processo; um no ano de 2004 e outro no ano de 2011. Jamais vi nenhuma responsabilização da gestão. Nenhuma! Quando a gente sabe que os principais assediadores estão dentro da gestão, dos cargos de confiança. O PACS, hoje, vive uma das piores gestões que já se viu; um terror diário, cotidiano, diuturno. O desmonte do PACS é uma coisa vergonhosa! A chefia que temos lá se chama Mara Rosani Azambuja. Ela esteve no Hospital Presidente Vargas antes de vir para o PACS. Hoje, o Presidente Vargas está desmontado, quebrado, sucateado. Vocês leem nas reportagens que saíram 300 funcionários do Presidente Vargas, mas entraram seis. Como é que um hospital vai funcionar desse jeito? A gente viu leitos de UTI sendo fechados, leitos de materno infantil fechados. No PACS, as pessoas ficam esperando para morrer. Ali no eslaide vocês podem verificar, vocês vão ver a imagem de um vivo entubado e de um morto ao lado, porque não tinha equipamento para salvar; um vaso sanitário – ali está a imagem –, onde uma gestante pariu um bebê com 530 gramas. E vocês sabem por que ela pariu no vaso sanitário? Porque não tinha maca no PACS, não tinha mais, tinha três pacientes entubados esperando leito de UTI. E, pasmem, o Hospital Parque Belém com os leitos interditados, por uma política escusa! Agora, digam-me, por favor, por que o Parque Belém estava com os leitos interditados? Por que o PACS tem que esperar as pessoas morrer? O PACS é um pronto atendimento, é um posto. As pessoas estão morrendo lá dentro! O bebê que nasceu com 530 gramas esperou mais de três horas para ser removido do PACS pelo SAMU, porque ninguém remove sem contato. O único hospital materno infantil da Cidade não podia receber, porque também não tinha leito. Não tem funcionário para atender.

O que a gente vive hoje dentro de Porto Alegre é um verdadeiro crime! Um crime que se noticia em todas as rádios, em todas as televisões, na Câmara de Vereadores, nas Comissões de Saúde. E cadê as respostas, senhores? Onde está o Prefeito Fortunati? Onde estão os adjuntos, a gestão? Eu não sei, mas é preciso alguma resposta! Não é possível que as entidades gastem o seu tempo e fiquem aqui clamando e pedindo pelo amor de Deus. Eu acho que mais do que nunca nós merecemos uma resposta, principalmente os municipários da saúde, gente! Nós estamos adoecendo!

Todos os dias noticiamos o terror que vivemos lá dentro do PACS, seja na segurança, seja através dos cargos de confiança que nós temos lá. E nenhuma atitude nós temos, nenhuma resposta! A chefia do PACS continua fazendo terror lá dentro. E cadê a fiscalização dessa situação? O PACS, que é o Postão da Cruzeiro, gera, hoje, um passivo trabalhista milionário para a Prefeitura pagar. Com a certeza da impunidade, senhores. Por que essa impunidade? Porque é o erário que vai pagar. Quem paga essa conta é o erário. Quem provocou esse dano não responde por nada, nem pelos processos que eu respondi, nem pelos processos que os colegas vão responder, nem pelo sucateamento, nem pelas mortes que acontecem todos os dias. Ainda por cima, muitos Vereadores acham que estamos fazendo montagem. Senhores, o eslaide não é montagem, é o que vivemos todos os dias. Há denúncias do Simers, há denúncia de entidades, há fotos, há vídeos, há imprensa noticiando. Senhores, as eleições de 2016 estão muito próximas, e quero que cada um que esteja presente aqui lembre da omissão de cada um de vocês aqui dentro. Nós esperamos a assinatura da CPI da Saúde, nós não estamos esperando nenhuma comissão especial, porque este trabalho foi feito pelo Ver. Dr. Thiago com muita categoria dentro da COSMAM, assim como foi feito pela Ver.ª Jussara Cony e pela Ver.ª Lourdes Sprenger.

Senhores, nós precisamos de respostas, não vamos esperar que mais pessoas morram para que se tomem atitudes. O que estamos esperando mais, que se feche a cidade de Porto Alegre? É preciso atitude, e essa atitude tem que vir daqui de dentro. Vocês são a Câmara de Vereadores, é em vocês que votamos, e é em vocês que vamos votar em 2016! Então vamos nos lembrar disso, porque as pessoas não são idiotas! A eleição deste ano foi uma lição para qualquer um de vocês aqui dentro, foi a melhor lição que vocês poderiam ter tido. Muita gente perdeu as eleições deste ano por omissão; muitos partidos aqui foram liquidados, e há partidos que perderam para os votos brancos e nulos de forma vergonhosa! Muito obrigado, Senhores. (Palmas.)

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): A Ver.ª Jussara Cony está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

A SRA. JUSSARA CONY: Em primeiro lugar, quero cumprimentar as duas companheiras, porque vocês são exatamente isso. A Terezinha que conduz a Abrasus e que nunca falha à Comissão de Saúde e Meio Ambiente, e a Rosana, que é lá do PACS, e é uma funcionária pública municipal de carreira e que tem dado contribuições importantes à Comissão de Saúde.

Falo em nome da minha Bancada, do PCdoB – em meu nome e em nome do Ver. João Derly –, mas falo também como membro da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Casa. Quero agradecer, antes de mais nada, o reconhecimento que vocês demonstram aqui ao trabalho da COSMAM, em todos os momentos. Nós tivemos, numa primeira etapa, o Ver. Paulo Brum coordenando – eu era Vice do Ver. Paulo Brum –, no primeiro ano e no segundo ano, o Ver. Thiago, coordenando esses trabalhos. Eu acho que esse é um reconhecimento de vocês, porque a pauta que vocês trazem aqui é exatamente a pauta da COSMAM que vocês hoje democratizam neste plenário, eu diria assim, democratizam como lideranças de uma entidade e de uma categoria que são.

Então, hoje nós tivemos um seminário. Outra questão – eu quero agradecer também – que a gente vê concretamente é o trabalho dos servidores. Por que a gente diz isso? Porque hoje nós tivemos um seminário “Saúde, um bem que se quer” – vocês não puderam participar –, sobre regulação do sistema da Comissão de Saúde e Meio Ambiente. Vocês vêm participando, a Teresinha inclusive em todos os seminários, foi a quarta etapa. Este é um ponto estratégico: regulação, regionalização do sistema. É de tal intensidade que nós vamos fazer o desdobramento desse seminário em abril, em torno do Dia Mundial da Saúde. Esses pontos de pauta naturalmente colocaremos ali.

Eu queria destacar três questões pautadas. Primeiro, a questão da regionalização e da regulação e dos gestores trabalharem de forma integrada: União, Estados e Municípios. Segundo, a saúde dos trabalhadores – essa é muito cara para nós –, naquela ideia da linha de cuidado da saúde do trabalhador e a observação, que eu acho que a Rosana não colocou, mas eu coloco neste momento, que é a questão do assédio moral como um fator de adoecimento dos trabalhadores. Eu acho que esse é um ponto que está dentro desta óptica, desse trabalho da Comissão, que vocês hoje democratizam aqui. Esta é uma questão que, na minha opinião, atingiu seu ápice neste momento: o assédio moral que vocês têm sofrido de um modo geral, e a Lei do Assédio Moral foi aprovada e nós estamos querendo que ela seja implantada.

Por fim, como é público e notório, de pronto, o Ver. João Derly e eu assinamos a CPI da Saúde. Portanto, a Bancada do PCdoB, desde o primeiro momento, assinou a CPI da Saúde. Acho que esta Casa tem vários instrumentos, deve usar todos, porque, ao fim e ao cabo, a presença de vocês aqui vai além de meramente estarem lutando por aquilo que é direito, que é o direito de vocês, de condições de trabalho, de respeito. Vai além, porque vocês estão aqui lutando pela saúde do povo de Porto Alegre, porque vocês são a ponta. Então, a nossa Bancada está firme nisso aí e sempre à disposição. (Palmas.)

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): A Ver.ª Fernanda Melchionna está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Eu quero cumprimentar a Terezinha, da Abrasus, e a Rosana Metrangolo; falar em nome do PSOL – em meu nome, em nome do Ver. Pedro Ruas – e também em nome do Ver. Dr. Thiago, que me solicitou que fizesse uma saudação em nome dele porque não poderá usar o tempo do PDT e pediu que registrássemos aqui a questão do assédio moral no PACS, que nós ouvimos na Comissão de Saúde e Meio Ambiente, onde eu estava presente. A Comissão é presidida pelo Ver. Dr. Thiago, junto com vários Vereadores. É sobre a questão grave que acontece no Postão da Cruzeiro, mas não é só no Postão da Cruzeiro; práticas verdadeiramente inadmissíveis, Ver. Professor Garcia! Desrespeito aos trabalhadores, exaustão, ataques da chefia e, ao mesmo tempo, ausência do Governo nas mesas de negociação e discussão sobre a questão da segurança. Nós tivemos um assassinato dentro do PACS. Nós tivemos, ontem, na UBS Restinga, um assassinato também, um tiroteio que envolveu toda a região, várias Unidades Básicas de Saúde; também as Unidades de Saúde da Família, mais uma vez demonstrando a ausência de segurança dos trabalhadores, a sobrecarga de trabalho e também o assédio moral.

Nós queremos aqui parabenizar pela intervenção da Abrasus, porque prestamos muita atenção naquilo que vimos aqui denunciando há muito tempo, Terezinha, a falta de médicos e a falta dos profissionais da saúde para atender à demanda da população, somada, na verdade, aos milhões e milhões que vão para pagar o cabide de empregos, que vão para a corrupção, como no caso da Procempa, dos R$ 50 milhões, que vão para as verbas publicitárias. No dia em que eles inauguraram o Hospital da Restinga, pagaram uma propaganda de um minuto na RBS e, ao mesmo tempo, faltavam médicos para fazer sutura no Hospital da Restinga. Isso mostra o quadro dramático da Saúde e do Governo Municipal.

Então nós queremos parabenizar a luta de vocês, parabenizar a luta dos municipários e, ao mesmo tempo, obviamente, dizer que o PSOL já assinou a CPI da Saúde desde o início, porque achamos que é obrigação do Parlamento investigar a malversação do dinheiro público, investigar todos esses casos que envolve o Arghos, que envolve a Sollus, os R$ 20 milhões roubados do povo de Porto Alegre. E, ao mesmo tempo, está na Constituição Federal como uma obrigação da Câmara que o Governo e a maioria tem feito com que não cumpra a sua função ao não assinar uma CPI que é uma obrigação – uma obrigação da Câmara de Vereadores. Então nós queremos registrar que nós já assinamos e queremos registrar que deveria ser obrigação de cada um dos 36 Vereadores assinar a CPI. (Palmas.)

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Obrigado, Vereadora. O Ver. Dr. Thiago está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. DR. THIAGO: Sr. Presidente, como Presidente da Comissão, eu quero só aproveitar este momento e entregar o relatório completo da Comissão de Saúde e Meio Ambiente deste ano, com as 45 reuniões, a V. Exa. e à Associação Brasileira dos Usuários do SUS. É só isso. A minha posição com relação à saúde é pública e notória.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Obrigado, Vereador. O Ver. Engº Comassetto está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, quero cumprimentar a Terezinha e a Rosana, em nome do meu partido, e dizer que este tema da saúde é uma responsabilidade de todos nós. E nós temos que defender, antes de mais nada, o Sistema Único de Saúde, as políticas públicas que estão sendo implantadas, como o Mais Médico e outras que estão dando certo, e corrigirmos aquilo que está errado. Nós já tentamos nesta Casa, há dez anos, instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, e nós defendemos sempre a autenticidade e a busca de quem conduz ter imparcialidade, coisa que, no nosso ponto de vista, neste momento, não está existindo. Portanto, está acordado politicamente para votar hoje, limite político desta Casa, uma Comissão Especial para analisar toda a gestão da saúde, que hoje estará em debate e em votação, para o que contaremos com todos vocês para desvendarmos alguns mistérios que existem. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Agradecemos, mais uma vez, a presença da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários do Sistema de Saúde – Abrasus, nas pessoas da Sra. Presidente Terezinha Alves Borges e da Sra. Rosana Metrangolo. Estão suspensos os trabalhos para as despedidas.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 14h42min.)

 

O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia – às 14h43min): Estão reabertos os trabalhos da presente Sessão. Senhoras e Senhores, em razão de acordo feito com a Mesa e Lideranças, estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 14h44min.)

 

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